Para acompanhar essa blognovela você vai precisar usar muito a imaginação, pois a autora é um pouco preguiçosa para escrever e não detalha muito as coisas.
Vamos começar pelo começo... e o começo pode ser o fim.
Imagine uma garotinha sardenta; cabelos claros e levemente ondulados; olhos espertos, mas cada um olhando pra um lado; magrela e de pernas finas; parece uma coisa horrível não é? Mas não era, era uma menina alegre, extrovertida e que tinha um amor imenso por todo ser vivente, inclusive o humano. Assim era a jovem Matusquela, tão ingênua a pobre Matusquela. Tinha pais severos e problemáticos, também tinha uma irmã linda e frágil que, segundo a visão de Matusquela, precisava ser protegida. E ninguém melhor que Matusquela, defensora dos fracos e oprimidos desde pequetita, para defende-la.
Bem, ela fazia bem seu trabalho. Levava pra casa todos que encontrasse pelo caminho e que necessitassem de ajuda. Isso quer dizer que poderiam ser adultos, crianças, cachorros, gatos, etc.
Bastava uma piscadela de olhos da mãe e ela já havia sumido, protegida pelos anjos (única explicação), ela saia pra rua e quando voltava trazia alguém pela mão; homem ou animal, velho ou novo, preto ou branco. Imagine o susto da coitada da mãe, quando não era isso, pegava as coisas da casa para dar aos que pediam no portão.
Enfim, apesar de um coração tão belo, devia também ser uma chata de galocha, pois precisava dar seus brinquedos para que outras crianças brincassem com ela, e ainda assim em troca ganhava uns beliscões, as crianças daquela época adoravam beliscar.
Mas a vida não era fácil pras mulheres daquela família, pois o pai era um tremendo manguaceiro e às vezes se tornava violento. !
“E quando você pensa que não pode mais lidar com a dor, se enxerga seguindo em frente juntando os pedaços.”
Bernadete Guedes.
"Eu queria que você tivesse ficado. Eu queria que você tivesse precisado de mim da mesma forma que eu precisava de ti. Queria que você também sorrisse ao lembrar da minha risada engraçada. Queria que você tivesse calado a minha boca com o teu sorriso, todas as vezes que a raiva tornou a dominar-me. Eu queria que tu tivesse me impedido de ir. Queria que tu me esperasse pelo menos pela metade do tempo que eu cheguei a te esperar. Queria que as tuas palavras tivessem sido verdadeiras e que a minha voz rouca de sono fosse a tua favorita. Queria que tu talvez tivesse chorado e lamentado-se por pelo menos um terço do que nós deixamos perder no tempo. Eu queria que tu fizesse um pouco de esforço, o mínimo que fosse, para me ter de volta. Eu queria que tu não deixasse as coisas como estão, tu sabes que não sou mais tão forte e nem tão grande como um dia fui. Sabes que não caibo mais nos espaços que cabia antes, sabes que não sou mais só sorrisos e que a minha inocência perdeu-se no meio da tua malicia. Eu só queria que tu segurasse a minha mão e me ajudasse a reunir os pedaços do nosso quebra-cabeça. Eu só queria que tu tivesse um pouco mais de vontade de lutar por mim. Eu só queria que tu não fosses aquele que foi embora.
“Minha tristeza, na verdade, era falta de você. Era saudade. Era apego implorando pra não virar desapego. Era amor pedindo pra não ter fim, era amizade pedindo pra nascer de novo, era uma historia implorando um recomeço.”
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