domingo, 12 de dezembro de 2010


Amores Noturnos

No silêncio da noite...
Que encontro o meu refúgio
É no silêncio da noite...

Que me vejo como eu sou.
Na noite e no silêncio que se faz,
Falo comigo e com meus amores.

Relembro com desdém o passado
E almejo ansiosamente o futuro.
É na noite calma, fria e serena
Que os anjos sossegam meu coração,
Inquieto e ardente por novas emoções

Nem ele mesmo, indolente como é, sabe lidar.

É assim, que eu e a noite - no silêncio - nos amamos.

Ela, acalentando assaz meu pequeno coração
E eu, me rendendo aos seus afagos e apelos,
Para no silêncio do meu quarto,
conquistar a paz.

João Brito